“Até que tenhamos rostos”, de C. S. Lewis, é um romance que explora temas profundos de identidade, fé e o papel dos mitos e da religião na vida humana. Publicado em 1956, este livro é uma reinterpretação do mito de Psique e Eros, situado em um mundo imaginário.
A história é narrada pela protagonista, Orual, uma princesa que se vê traída e abandonada pelo deus que sua irmã, Psyche, adora. Orual, que se vê como uma figura de sacrifício e vítima, começa a questionar a justiça e a natureza dos deuses e da própria existência. A trama entrelaça elementos de fantasia e introspecção filosófica, mergulhando em uma jornada emocional e espiritual enquanto Orual confronta suas próprias crenças e motivações.
“Até que tenhamos rostos” é frequentemente aclamado por sua profundidade psicológica e sua abordagem madura dos dilemas humanos, refletindo a habilidade de Lewis de combinar narrativa rica com questões existenciais e teológicas.