No livro O Ateísmo Cristão e Outras Ameaças À Igreja menciona que o evangelho sempre será loucura para o homem não regenerado. Todavia, Cristo e os apóstolos não queriam que os cristãos dessem ao mundo motivos para que nos chamassem de loucos a não ser pela pregação da cruz. Não é essa a realidade de parte considerável da igreja evangélica brasileira.
O Ateísmo Cristão e Outras Ameaças À Igreja desvirtuam os ensinos de Jesus e promovem tanta insensatez, superstição, coisas ridículas, que damos aos inimigos de Cristo um chicote para nos baterem. Somos ridicularizados, não por pregar a Cristo crucificado, mas pelas sandices e bobagens feitas em nome de Jesus. Nenhum desses males, entretanto, alcança o dano provocado pelo câncer do ateísmo cristão. Que diferença há entre não acreditar em Deus e acreditar num que não intervém, não age na história humana e nem se relaciona com as pessoas?
Quando o autor e pastor Augustus Nicodemus reuniu seus melhores e mais contundentes artigos em O que estão fazendo com a Igreja, o retrato era melancólico e desalentador. Três anos depois, ao escrever O Ateísmo Cristão e Outras Ameaças À Igreja, os ventos de doutrina resultam em uma igreja evangélica ainda mais fraca, indecisa e com voz moral ainda mais disfônica.
Este livro nos provoca a escolhermos entre o certo e o errado, pularmos de nossas poltronas e tomarmos partido nessa verdadeira guerra que a igreja evangélica brasileira vive contra suas próprias entranhas.
Qual o nosso papel nessa história? Quanto estamos dispostos a mudar nossos próprios conceitos para a missão de ser “sal da terra” em uma sociedade com os paladares tão alterados? O Ateísmo Cristão e Outras Ameaças À Igreja oferece algumas luzes poderosas, vindas diretamente de dentro da Igreja, como autêntico farol que deveria ser.