O escritor e pastor Abraão de Almeida demonstra de maneira bíblica e sólida como funciona a doutrina da aliança.
O livro nos apresenta primeiramente a questão que hoje estamos dentro da Nova Aliança que foi prometida por Deus, esta é a aliança que foi selada pelo sacrifício de Cristo Jesus na Cruz do calvário, o pagamento foi feito com o precioso sangue do filho de Deus e agora por meio Dele temos acesso ao trono da Graça.
Partindo desse ponto o autor nos mostra que temos hoje a liberdade em Cristo e isso não pode de forma alguma ser trocada pela escravidão da Lei.
Se formos analisar o texto com certa condensação poderíamos dizer que primeiramente o mesmo tratará da religião divina, ou seja, a forma de entendermos que o ser humano nada fez para merecer a Graça de Deus e por este fato toda a ação de Salvação pertence ao Senhor, Dele partiu sem qualquer mérito ou atividade humana para auxiliá-lo.
Quando falamos em religião humana o que nos vem como afirmação é a ação do homem para merecer ou obter de Deus alguma coisa, exigindo portanto algo do Senhor não reconhecendo sua incapacidade.
Diante disso já podemos aprender o seguinte: sem Deus e o sacrifício de Seu filho não temos a capacidade de nada fazer, sendo assim, tudo que se refere a obra é morta, não há qualquer mérito nela.
Depois Abraão de Almeida irá identificar obras mortas e vivas, o escritor nos mostra e prova biblicamente que as obras vivas são todas vindas da Graça de Deus e nelas que encontramos alegria em fazer e obedecer, pois sabemos que não são por nossa própria vontade e desejo que as fazemos mas sim por ação de Deus através do Espírito Santo que nos motiva para a mesma.
As obras mortas são frutos do próprio orgulho humano, são inspiradas por satanás e o homem as executa para tentar salvar-se, mesmo que não admita, faz isso de forma subjetiva.
Partindo desses pontos específicos o autor trabalha a questão de obras e chega ao ponto específico do livro:
Devemos guardar o sábado ou não?
Este é um livro que pode ser lido tanto por professores de teologia quanto irmãos que não tem o costume de se adentrar nessa matéria, pois o autor trabalha de maneira clara poupando-nos de termos técnicos desnecessários.